terça-feira, 17 de maio de 2011

Participação dos pais é fundamental para evitar bullying, aponta pesquisa

Notícias | 13/05/2011 

Fonte: http://ow.ly/4UdPv 

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Com toda a atenção da mídia sobre os jovens que sofrem bullying nas escolas e até o cyberbullying, os pais devem estar se perguntando o que podem fazer para proteger seus filhos. A pergunta, na verdade, deveria ser: o que fazer para evitar que seu filho seja um agressor – neste caso, os chamados bullies?
Uma pesquisa liderada por Rashmi Shetgiri, da Universidade do Texas, nos EUA, avaliou a prevalência de bullying relatada pelos pais que participaram de uma pesquisa realizada em 2003 e em 2007. Eles também analisaram os fatores de risco que levam uma criança a intimidar as outras.
O levantamento mostrou que quase um a cada seis jovens com idades entre 10 e 17 anos intima seus colegas frequentemente. Em 2003, aproximadamente 23% dos jovens havia intimidado alguém. Em 2007 este número subiu para 35%.
Participação dos pais é fundamental para evitar bullying, aponta pesquisa  (foto: hisks/sxc)Fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma criança intimidar os outros se mantiveram nas duas pesquisas. Por exemplo, pais que reclamam muito de seus filhos ou que ficam irritados frequentemente. “Além disso, crianças com problemas emocionais, comportamentais e de desenvolvimento ou aquelas cujas mães relatam problemas de saúde mental também são mais suscetíveis a serem provocadoras. De fato, aproximadamente um em cada cinco bullies, ou agressores, tem um problema emocional, de desenvolvimento ou comportamental”, explica Shetgiri.
Por outro lado, fatores de proteção também persistiram nas duas pesquisas. “Pais que conversam com seus filhos e conhecem a maioria de seus amigos têm menos chance de ter um filho que se torne um agressor. Se focarmos em intervenções para diminuir esses fatores de risco e aumentarmos os fatores de proteção, podemos caminhar em direção à diminuição do bullying”, diz a pesquisadora.
A dica para os pais é aumentar o envolvimento com seus filhos, que conheçam seus amigos e dediquem tempo para eles. “Eles também podem encontrar formas eficazes para gerenciar todos os sentimentos de raiva contra seu filho e, quando houver dúvidas, procurar um profissional para se certificar de quaisquer preocupações emocionais ou comportamentais que tenham sobre seus filhos, bem como a sua própria saúde mental”, conclui.
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Com informações da American Academy of Pediatrics
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Superação e exemplo do Japão

Fonte: SEBRAE
Como sempre o Sebrae aborda vários assuntos, esse é um deles, falando sobre superação.
Acredito que nós brasileiros colocasse a organização do Japão em nosso país, a maioria dos nosso problemas sócio-econômico seriam resolvidos.

Para liderar as melhorias

Na tragédia japonesa, os momentos críticos se sucedem com estilos diferentes. Primeiro, o terremoto. Antes que se pudesse recompor o equilíbrio, o tsunami arrasta navios, casas, carros, aviões. O mundo assistiu pelos filmes e fotografias. A nova ameaça é silenciosa e invisível. É a radioatividade.

Enquanto as notícias diárias não são claras sobre o que vai acontecer nos próximos dias ou meses, podemos alongar a observação ao passado para imaginar o futuro mais distante.

No passado, os japoneses enfentaram situação pior. Destroçados pela guerra, convivendo com as queimaduras e o câncer, provocados pela radiação das bombas atômicas, e tendo que abandonar o orgulho imperial, reconstruíram o país. Com consultoria de americanos, revolucionaram as indústrias, tornando-se melhores do que os mestres e viraram referência mundial.

Após a guerra, em meados do século XX, surgiu a expressão 5S, que se espalhou pelo mundo. Aprendemos com os japoneses.

A história vai se repetir.

E vamos aprender mais uma vez com os japoneses.

Diferente do Japão, situado em região sujeita a catástrofes ambientais, o Brasil acomoda-se em terras e mares mais calmos. Especialmente por isso, precisamos aprender com eles. Acomodados, não somos bons em prevenção.

As medidas preventivas são pontos fortes dos japoneses. Graças ao alarme de que ocorreria o terremoto, pessoas bem orientadas ganharam segundos preciosos para se protegerem. Muitas fugiram para áreas seguras antes da chegada do tsunami.

Com medidas preventivas podemos evitar poluição dos rios, depredação de florestas, crises econômicas, violência urbana e no trânsito. Isso se faz com educação, seguindo bons exemplos.



Wagner Matias de Andrade
Comunicador social e especialista em pedagogia empresarial